Ás vezes me pedem alguma indicação de livros, e ontem conversando com uma amiga me lembrei de um clássico de Hermann Hesse, “O Lobo da Estepe”.Esse foi o primeiro livro que li de Hesse, e garanto que foi um dos melhores que já. É um livro que acredito que só Hesse conseguiu escrever, e por mais que alguns tentem imitá-lo não conseguem, esse é único.
O Lobo da Estepe conta a história de um sujeito que aos 50 anos passava meio que desnorteado pelos anos 20 do século passado. O sujeito se chama Harry Haller, e vive com a ideologia de seus ídolos
– Goethe e Mozart.
Harry acredita possuir dupla personalidade, o Lobo e o Homem, ele acredita que é o Lobo que se sente atraído pela vida burguesa, causando assim um conflito de idéias entre os dois – homem e lobo.
Porém, ao decorrer do livro ele descobre que ele não possui duas almas, e sim milhões, cada uma com uma característica única.
“O Lobo da Estepe” é um livro místico e por isso espiritual, onde Hesse explora e muito bem, o imaginário com a realidade e assim torna-se praticamente impossível nós não encontrarmos uma parte de Harry que se pareça com nós. O livro traz uma mensagem de que mesmo com mil almas é possível se tornar um único ser.
Não sou muito bom de resenha de livro, mas acho que foi pelo menos o mínimo para fazer com que mais pessoas leiam esse livro que marcou uma geração inteira, aonde se ia o clube e só se via Hesse.
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