terça-feira, 20 de julho de 2010

De mudança

Ah, o Blogger já me fez muita raiva ultimamente. Então estou de mudança para andrequintaodasilva.wordpress.com

Me desculpe pelo nome grande, mas é que um deputado de mesmo nome fez o favor de abrir um blog lá apenas com andrequintao e abandonou ele. A cada dia que passa tenho mais motivos para não gostar de politica.

Mas poisé, agora post novo só no outro, e quando eu terminar de arrumar ele, deve demorar ai uns dois, três dias.


Até.

domingo, 18 de julho de 2010

Adeus

Telefone toca as oito da manhã de um domingo, um pouco tonto por causa do sono atendo o telefone e escuto uma voz triste do outro lado da linha.

Acabo de receber a triste notícia de que um amigo faleceu em um acidente de carro na estrada próxima a Caratinga-MG. Acaba assim o primeiro domingo de férias, acaba sem nem ter começado.

Uma vida interrompida aos dezesseis, uma passagem meteórica na Terra, mas um passagem que nos deixou lembranças de felicidade e amizade.

Jimi

Oh! Jimi
O tempo passou
E a gente não viu
Oh! Jimi
Aonde você foi agora?
Oh! Jimi
Dez anos
E o que a gente construiu
Oh!
A banda, o futebol
Oh! Jimi
O tempo passou e a gente sorriu
Oh! Jimi
Você não está aqui agora
Pra onde você foi, não sei, faz frio?
Tem sexo ou é vazio?
Da correnteza ao rio?
Ou uma luz?
Então, não sei faz frio?
Tem sexo ou é vazio?
Da correnteza ao rio?
Ou uma luz?


sábado, 17 de julho de 2010

"Ode" aos Burgueses

Queria gritar setecentas mil vezes,
Como são lindos,
Como são lindos os burguêses.

Poesia Chão

Agora vai um poema de um amigo, que já publicou dois livros e daqui a pouco vem o terceiro. Jair, um grande poeta de Olinda.

Poesia Chão

Passadas!
Andando vou lá desfazer nó em solidão,
Sou eu e todo o chão!
Madrugada gritante
Inferno de Dante.
Até quando meus passos?
Voltar ao asfalto
Largar amores
Tudo que vier é pouco
Apesar das buscas.
Aqui sempre
Lá o nunca
O sem fim
A vasta procura por minhas sombras, dogmas e medos!
Sonhos que me habitam
Assimetrias indo e vindo
Caos, estorvos, pedras, linhas e olhos.
É tempo de tudo
Próteses itinerantes
Palavras eletrônicas
Aldeias e ocas
Bebel em ruínas,
A procura quieta!
A vontade de morte a espera de um eu caído,
Será?
Montanhas de gritos,
Ecos me tomando a cara
E o cigarro com câncer!
De novo a poesia tomando ópio
Desvendando mistérios,
É rede em lugar de máquina indo aos confins
Para me encontrar em remoinhos!
Paralelepípedos, piches, ruas, passadas e calcanhares.
Legião de signos, palavras e gritos!
Nada que não seja o túnel em penumbra
Nenhuma luz que seja lanterna nas costas,
Asco se tomando
Mas que não malina.
O difícil permanecer constante.
Caminhos, tu em retirada
Tomando prova dos nove
Negando tédios, beijos gelados, frieza do tempo em torturas.
Não só o tudo aqui
Nem mais palavras soltas
Perdidas em lábios frios
Que nos leve desses sertões!
Saídas sem portas
Lugares e seus alentos
Nos contemplando de longe.


Jair

Encantos do Brasil, já está a venda

Um pouco atrasado, o livro saiu primeiro na etiqueta lateral, mas sigamos.

O livro Encantos do Brasil já está a venda na Livraria Cultura, a compra poderá ser efetuada também pelo site da livraria, que colocarei no final da mensagem.

Ficha

Título: Encantos do Brasil
Autor: Vários Autores
Editora: Madio Editorial
Assunto: Literatura Brasileira - Poesia

Livro em português
Brochura - 21 x 14 cm - Peso 0,100 Kg
1ª Edição - 2010
Páginas: 82 pág

Sinopse:

Este livro, resultado de um concurso, acabou gerando diversos poemas que pretendem registrar a natureza humana na convivência com o próximo e no conhecimento de si mesmo, pois, conforme Cora Coralina, 'Não morre aquele que deixou na terra a melodia de seu cântico na música de seus versos'.

www.livrariacultura.com.br

Poesia Chão

Agora vai um poema de um amigo, que já publicou dois livros e daqui a pouco vem o terceiro. Jair, um grande poeta de Olinda.

Poesia Chão

Passadas!
Andando vou lá desfazer nó em solidão,
Sou eu e todo o chão!
Madrugada gritante
Inferno de Dante.
Até quando meus passos?
Voltar ao asfalto
Largar amores
Tudo que vier é pouco
Apesar das buscas.
Aqui sempre
Lá o nunca
O sem fim
A vasta procura por minhas sombras, dogmas e medos!
Sonhos que me habitam
Assimetrias indo e vindo
Caos, estorvos, pedras, linhas e olhos.
É tempo de tudo
Próteses itinerantes
Palavras eletrônicas
Aldeias e ocas
Bebel em ruínas,
A procura quieta!
A vontade de morte a espera de um eu caído,
Será?
Montanhas de gritos,
Ecos me tomando a cara
E o cigarro com câncer!
De novo a poesia tomando ópio
Desvendando mistérios,
É rede em lugar de máquina indo aos confins
Para me encontrar em remoinhos!
Paralelepípedos, piches, ruas, passadas e calcanhares.
Legião de signos, palavras e gritos!
Nada que não seja o túnel em penumbra
Nenhuma luz que seja lanterna nas costas,
Asco se tomando
Mas que não malina.
O difícil permanecer constante.
Caminhos, tu em retirada
Tomando prova dos nove
Negando tédios, beijos gelados, frieza do tempo em torturas.
Não só o tudo aqui
Nem mais palavras soltas
Perdidas em lábios frios
Que nos leve desses sertões!
Saídas sem portas
Lugares e seus alentos
Nos contemplando de longe.

Jair